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  Linguagem das Aves
  
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    As aves têm a vista e a audição 
	muito apuradas. Também a capacidade da 
  utilização de sons e de sinais visuais na comunicação é muito utilizado. 
     A voz das aves apresenta grande variedade e, em muitos casos, tem
  um volume enorme. Para este caso, influi a presença, bastante comum, duma
  seringe no ponto de bifurcação da traqueia, muita mais complicada do que a
  laringe, que ocupa a sua parte superior. A forma e os movimentos daquele
  aparelho permitem notáveis modificações no tom de voz. 
     As aves podem usar gritos, breves e muitas vezes monossilábicos 
  para reunir as crias, para mostrar satisfação ou para manterem o grupo
  unido. Os gritos também podem ser um sinal de alerta. Têm intensidade
  diferente consoante o perigo que se aproxima. Podem servir ainda para indicar
  a presença de alimento. 
      O
  verdadeiro canto é mais complexo e rico, com frases e sequências que se
  repetem. O número de sons que um estorninho pode produzir é de 300 e uma ave
  imitadora 600. As duas principais funções do canto são a delimitação do
  território e a atracção da fêmea pelo macho. As hormonas sexuais
  desempenham um papel importantíssimo no aparecimento e desenvolvimento do
  canto. Na maior parte das espécies o canto é atributo do macho. 
     A luz solar e a temperatura têm influência no canto mas à aves
  como o rouxinol que cantam durante a noite. 
     O canto é aprendido pelos juvenis e há algumas aves capazes de
  imitar o som de outras ou mesmo de aparelhos como a campainha do telefone.
  Quando em cativeiro, muitas chegam a imitar a voz humana como os papagaios.
        
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